
O processo de comissionamento da parte mecânica é coordenada por Paulo Sérgio Ferigolo, da empresa Hacker Industrial, que explica em que consiste o seu trabalho. “O processo de comissionamento é basicamente conferir se tudo que está ligado, todos os sensores e atuadores conectados em campo, foram montados da forma certa”, esclarece Ferigolo. Por outro lado, toda essa parte mecânica precisa estar sincronizada com a automação, ou seja, os instrumentos de controle das máquinas e equipamentos. Para fazer essa adequação estava na usina o programador da empresa Automatic, Alisson Isidoro. “A gente faz todos os testes das possíveis falhas que podem ocorrer, ajustes dos tempos, considerando todas as condições, normais e anormais […] Todo o sistema já está sendo monitorado pelo computador de operação que posteriormente vai ser disponibilizado para os operadores, junto com o treinamento de como operar esse sistema”, explica Isidoro.
Além da finalização dos testes que garantirão que a usina está apta a gerar, é aguardada a Licença de Operação (LO), já solicitada junto a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) e, a partir dela, a autorização por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para entrar em operação comercial. A usina, fixada no leito do rio Potiribu, em Ijuí, terá uma capacidade instalada de 7,9 Megawatts (MW).